Na manhã desta sexta-feira, 21, policiais civis da 33ª Delegacia de Nova Olinda, deram cumprimento a mandado de prisão preventiva, em desfavor de um homem de iniciais L.C.C.S., 41 anos, o qual possui condenação a 14 anos de prisão pela prática do crime de estupro de vulnerável, fato ocorrido na cidade de Xambioá, no ano de 2019.
O delegado Fellipe Crivelaro explica que a prisão do foragido da Justiça se deu no âmbito da operação Repugare, parte II, que está sendo realizada em Nova Olinda ao longo desse mês de março e tem por objetivo combater com rigor e firmeza os crimes de estupro de vulneráveis, praticados contra crianças e adolescentes.
A autoridade policial ressalta ainda que, ao tomar conhecimento da existência de um mandado de prisão em desfavor de um indivíduo condenado a 14 anos por abusar sexualmente da própria enteada, que a época dos fatos, tinha apenas sete anos, a equipe da 33ª foi mobilizada e descobriu o local onde o homem estava se escondendo, realizando a captura do mesmo, em Nova Olinda.
“Trata-se de um crime gravíssimo em que o homem estuprou a própria enteada, ainda no ano de 2019, e depois fugiu para a cidade de Nova Olinda, tentando se furtar da persecução penal”, pontuou o delegado.
O fato só chegou ao conhecimento da Polícia Civil do Tocantins, no ano de 2022, a qual por sua vez, rapidamente iniciou as investigações e comprovou toda a conduta delituosa praticada por L.C.C.S. Logo em seguida, baseado nas investigações, o homem foi condenado pela Justiça a 14 anos de prisão, mas já tinha fugido para Nova Olinda, onde acabou preso, nesta sexta-feira.
Ao ser preso, o indivíduo foi conduzido até a sede da 33ª DP e após a realização dos procedimentos legais cabíveis, encaminhado para a Unidade Penal Regional de Araguaína, onde deverá dar início ao cumprimento da pena a qual foi condenado.
O delegado Fellipe Crivelaro classificou a prisão como de extrema importância, uma vez que o crime praticado é hediondo e, além de muito grave, foi cometido por alguém que tinha o dever de cuidado e proteção, pois era padrasto da vítima.
“A ação realizada pela equipe da 33ª foi muito exitosa, visto que o autor já tem condenação transitada em julgado há 14 anos de prisão e, desse modo, a Polícia Civil conseguiu fazer com que ele fosse capturado e agora começará a cumprir a pena por esse crime hediondo que praticou. Além disso, a Polícia Civil reafirma seu compromisso em identificar, localizar e prender todos aqueles que atentem contra à dignidade de crianças e adolescentes em todo o Estado do Tocantins”, frisou a autoridade policial.