A Polícia Civil do Tocantins, por intermédio da 63ª Delegacia de Paraíso, recuperou na tarde desta quarta-feira, 5, dois dispositivos eletrônicos roubados de um transeunte no último dia 3, no Parque das Águas. Na ocasião, uma mulher de 27 anos, que estava de posse dos aparelhos, foi presa em flagrante pelo crime de receptação.
O delegado regional José Lucas Melo, que também responde pela 63ª DP, ressalta que a vítima, um rapaz de 28 anos, seguia caminhando quando foi abordado por dois homens armados que anunciaram o assalto e levaram seus pertences. Após o registro do Boletim de Ocorrência, na tarde desta quarta-feira, por meio do trabalho de investigação da equipe policial, os produtos do roubo foram encontrados em poder da mulher em um estabelecimento comercial, no setor Pouso Alegre.
Diante dos fatos, a mulher que estava guardando os bens à espera de possíveis compradores foi presa pelo crime de receptação e conduzida até a sede da 9ª Central de Atendimento da Polícia Civil, onde foi autuada. No entanto, após colaborar com a investigação, a autoridade policial arbitrou fiança, a qual foi recolhida, possibilitando com que a autora respondesse ao processo em liberdade, de acordo com a legislação penal vigente. As investigações continuam até o total esclarecimento do caso.
O delegado José Lucas Melo destacou que a ação que possibilitou a recuperação dos dispositivos é importante na medida em que desfaz o prejuízo causado à vítima e também responsabiliza aqueles que participam de atividades ilícitas “O trabalho investigativo no caso em apreço nos traz grande satisfação, pois é muito gratificante poder restituir aos legítimos proprietários os seus pertences. Sabemos que essas pessoas trabalham e lutam muito para adquirir seus bens e é motivo de felicidade poder entregar novamente o que lhes pertence”, frisou.
Por fim, a autoridade policial reforçou as dicas à população para que evite comprar objetos sem garantia da procedência, nota fiscal e em condições obscuras, por preços muito abaixo dos normalmente praticados no mercado e de pessoas desconhecidas. “Às vezes o barato termina saindo caro”, pontuou o delegado.