Transformar a vida de pessoas por meio do ensino de inglês é uma das missões da ONG Cidadão Pró-Mundo (CPM), que oferece aulas gratuitas do idioma. Kayque Ivamberto, 25, e Emilly Cavalcante Moreira, 24, são dois dos estudantes que aproveitaram o curso quando eram mais jovens.
Kayque conheceu a ONG aos 12 anos, quando tinha pouca familiaridade com o idioma, e passou a frequentar as aulas presenciais na Unidade de Ensino Monte Azul, na zona sul de São Paulo.
Depois de se formar, ele se tornou professor voluntário, liderou uma unidade com mais de 400 participantes e foi reconhecido como líder comunitário em um programa de liderança em Chicago, nos Estados Unidos. Hoje, ele faz intercâmbio acadêmico na França.
“O inglês é a habilidade que mais me deu a chance de ter algum impacto positivo na sociedade”, comentou. “Vindo de escola pública, cheguei a desacreditar na educação durante alguns anos, mas foi com insistência que alcancei meus objetivos.”
Já Emilly sempre foi apaixonada por inglês, mas precisou interromper os estudos após a morte do pai. Na pandemia, ela entrou para o projeto de forma virtual e, pouco tempo depois, conseguiu um estágio em um grande banco.Play Video
Atualmente, a jovem trabalha como analista na área de Relações com Investidores e usa o idioma diariamente. “O inglês mudou minha vida. Saí da pensão onde morava com minha mãe, comprei um apartamento para nós e realizei minha primeira viagem internacional”, disse.
A CPM oferece uma formação gratuita de 10 semestres com material didático da Universidade de Cambridge. Após concluir o curso, os alunos saem com nível B1 de proficiência em inglês (intermediário).
O curso prioriza pessoas com idades entre 11 e 25 anos, estudantes de escolas públicas ou particulares com bolsa integral e quem já tem algum vínculo com a CPM, como colaboradores ou ex-alunos.
A organização abre inscrições para professores voluntários e alunos duas vezes por ano, nos meses de maio e outubro. A organização tem unidades no Rio de Janeiro e em São Paulo (Campinas, Diadema, Mauá e na capital), além do modelo virtual.