Pacientes regulados pela Central de Regulação da Secretaria de Estado da Saúde (SES), que aguardavam por procedimentos eletivos, foram atendidos no mutirão ortopédico pediátrico, realizado no Hospital Geral de Palmas (HGP), no domingo, 28. No total, sete crianças passaram por procedimentos como ostectomia de osso, alongamento e encurtamento ósseo, epifisiodese e pé torto congênito.
O médico ortopedista Jorge Antônio da Silva, explicou sobre os procedimentos. “Chamamos de pé torto congênito (PTC) uma alteração nos ligamentos, músculos, tendões e ossos do pé que acontece ainda na gestação. Apesar de raramente causar dores, é importante que o problema seja tratado, pois pode comprometer o uso de calçados comuns ou dificultar o andar da criança”.
O especialista acrescentou que “são deformidades ósseas que podem ocorrer como resultado de trauma, ou por doença congênita, sequelas de fraturas, infecções e perda de osso. Os sintomas variam conforme o local e osso ao qual ocorre alongamento ou encurtamento. Mas em geral ocorre sensação de dor, dificuldade de fazer o movimento normal, podendo ocorrer algum tipo de compensação”, relatou o ortopedista.
Moradora de Ananás, Regiane Costa Silva, está acompanhando o filho Lucas Gabriel Costa Santos, de 10 anos, que passou pelo procedimento de cirurgia de pé torto congênito e falou sobre o atendimento. “Nós somos de Ananás e estávamos aguardando essa cirurgia há um ano mais ou menos. Graças a Deus ocorreu tudo bem e dia 15 a gente volta para tirar o gesso. Agradeço o atendimento recebido, pois toda equipe foi atenciosa”.
A mãe relatou ainda, que “ele chegou a usar bota ortopédica, mas como não resolveu foi necessário a cirurgia. O pé dele sempre ficava saindo dos calçados causando desconforto, espero que com a cirurgia o problema dele seja resolvido”.