Em um galpão na região sul de Palmas, dezenas de funcionários trabalham incessantemente para entregar, a tempo, uma encomenda de cerca de dois mil enfeites para a Páscoa. São centenas de coelhinhos, cenouras, ovos e outros adereços alusivos à data. Com menos de um ano no mercado, a Toplastic tem focado na produção de objetos de cenografia ou lúdicos, referentes a datas comemorativas.
Os enfeites são feitos de plástico por uma grande máquina que transforma o material de acordo com o molde colocado no equipamento. O empresário Samuel Brito disse que decidiu investir no negócio quando percebeu um vácuo desse tipo de mercado no Tocantins. “Eu vi uma carência muito grande em comprar esses lúdicos, esses bonecos. Estivemos em São Paulo, compramos uma máquina e estamos desenvolvendo esse projeto para fazer esses lúdicos. É uma máquina que pode produzir todos os tipos de bonecos que o molde possa encaixar nela.”
O empresário quer ampliar a produção e expandir os negócios. Para isso, tem buscado orientação junto à Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (Sics). Uma equipe liderada pelo secretário Carlos Humberto Lima visitou as instalações da indústria, conheceu o maquinário e o processo de produção.
“Fizemos uma visita técnica para conhecer a empresa e avaliar de que forma o Governo do Tocantins pode auxiliar no processo de expansão. Também conversamos sobre a possibilidade de incentivos fiscais e a viabilidade de implantarmos aqui o Tocantins Mais Produtivo, que já tem obtido resultados positivos no aumento da produtividade de empresas através de práticas de lean manufacturing”, afirmou o secretário.
A empresa gera 40 empregos e pode mais que dobrar o número de postos de trabalho com a expansão. Samuel já investiu em outra máquina que produz embalagens para pães, bolos e outros alimentos. Quando estiver em operação, o equipamento poderá fabricar até 50 mil unidades por dia.
Por enquanto, a produção está focada nos lúdicos de Páscoa, mas assim que a data passar, a indústria começará a produzir enfeites para o Natal. E os projetos não param por aí. “Vamos desenvolver também, dentro da Agrotins, materiais para o agronegócio, como cochos, bebedouros, comedouros. Vamos trabalhar com caiaques também”, disse Samuel.
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