Enquanto foi presidente, Jair Bolsonaro brigou com a vacina contra a Covid-19. E agora tem altíssima probabilidade de virar réu na justiça por falsificar cartão de vacinação contra a Covid-19. A Polícia Federal o indiciou por este crime, falsidade ideológica e associação criminosa.
A PF chegou ao indiciamento após uma investigação que dura já bem mais do que um ano.
Apoiada em diligências, mas também na delação premiada feita pelo “sombra” de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, seu ex ajudante de ordens.
Segundo Cid, Bolsonaro o mandou proceder à falsificação, documento que precisava para viajar aos Estados Unidos depois da eleição na qual foi derrotado
Bolsonaro alega por meio de seus defensores que é vítima de perseguição judicial e que o indiciamento é um absurdo.
O problema para esta defesa, digamos, “política” de Bolsonaro é o nível de detalhes divulgados pela PF no indiciamento.
Eles arredondam um quadro que seria cômico, tal a incompetência dos participantes na falsificação, não fosse duplamente trágico um presidente dar um jeito de falsificar documento oficial para encobrir sua postura ideológica contrária à vacina.
No caso da falsificação dos cartões de vacinação, os investigadores acreditam ter conseguido responder ao clássico repertório de perguntas: quem mandou fazer o quê, quando e como.
Mais complicada é a investigação que trata de uma tentativa de golpe de Estado, atribuída a Bolsonaro.
A Polícia Federal liga o cartão de vacinação ao golpe de Estado. É neste âmbito que precisa apresentar os detalhes.
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