“Sem a pega correta é muito difícil de amamentar e as mães devem aproveitar os primeiros sinais de fome do bebê”, esta foi uma das orientações da nutricionista e Coordenadora do Banco de Leite Humano do Hospital Maternidade Dona Regina Siqueira Campos (HMDR), Walkíria Pinheiro, para os profissionais que participaram do Encontro Estadual pela Saúde Materno Infantil, na quarta-feira, 13. Ela ministrou uma palestra com o tema ‘Vencendo as principais dificuldades da amamentação’.
Segundo a profissional, “esperamos que os profissionais saiam daqui hoje capacitados para dar todo o apoio e assistência qualificada que as mães precisam para continuarem amamentando com sucesso os seus bebês. No Dona Regina temos como protocolo padrão,que nenhuma puérpera receba alta na maternidade sem as orientações do aleitamento materno”.
Segundo Pinheiro, ao incentivar a amamentação, retirar o leite também beneficia outros bebês. ”a gente precisa incentivar a amamentação para que mais mulheres amamentam, para que mais mulheres tenham leite sobrando e para que mais mulheres possam ser doadoras do banco de leite também”.
A forma de se comunicar com as mães também foi um dos pontos abordados pela nutricionista do Banco de Leite, Luciana Ramos de Macedo. “Utilizar de linguagem simples, a forma de abordagem, chamar pelo nome torna o atendimento mais humanizado e individualizado. Este atendimento, chamado de comunicação terapêutica, deve ser aplicado desde quando a mãe chega à unidade de saúde buscando por alguma assistência de saúde”.
“Está sendo três dias de muito aprendizado, estou aprimorando e adquirindo novos conhecimentos. Sou profissional de educação física, mas atuo na área da saúde, então achei importante participar desta capacitação para melhor acolher as mães e seus filhos na unidade de saúde que trabalho”, disse a professora, Vanessa de Melo Araújo.
Para a farmacêutica da equipe de saúde multidisciplinar, Josélia Lima Prado, participar dessa capacitação vai otimizar mais ainda o atendimento a estas mães no hospital. “Vai nos ajudar a orientá-las melhor, mesmo que seja a segunda gestação, quarta, é bom para nós enquanto profissionais, estarmos qualificados para assistir estas mães informando onde elas podem procurar ajuda e realizando um atendimento adequado com as orientações necessárias e importante no processo da amamentação”.
