Apesar de ter vivido em baixa produtividade no Inter, o atacante Enner Valencia contou – quase – sempre com o apoio da torcida, mas em todo o momento com a força do grupo de jogadores, comissão técnica e direção colorada.
O carinho investido no equatoriano teve um benéfico retorno nesta quarta-feira (30), quando o atleta entrou no segundo tempo e marcou o gol do empate, com gosto de vitória, com o Flamengo, por 1 a 1.
O ponto conquistado no Beira-Rio, no jogo atrasado da 17ª rodada do Brasileirão, foi importantíssimo para manter o objetivo do Colorado de entrar no G4. Com o resultado, o Inter agora segue em quinto lugar, com 53 pontos, ainda colado no Flamengo em quarto, com 55.
Após a partida, o equatoriano ainda protagonizou um momento fofo com uma pequena torcedora, que recebeu sua camiseta de presente. Na saída de campo, Enner ainda avaliou o resultado.
“Quando estava aquecendo uma menina me chamou e prometi para ela que depois do jogo lhe daria uma camisa. Foi um jogo difícil para os dois times. Jogo muito aberto com dois times que sabem jogar bem com a bola. O resultado poderia ser para qualquer um dos dois. Foi merecido. Tínhamos que fazer valer o mando de campo e lutamos para conseguir os três pontos”, destacou.
O atacante foi acionado pelo técnico Roger Machado aos 27 minutos do segundo tempo, para entrar na vaga do volante Thiago Maia, e 15 minutos depois, balançou as redes para o Inter.
No jogo pressionado com o Flamengo, o jogador foi acionado no momento certo, de acordo com o treinador. A parceria do equatoriano com o colombiano Borre também foi elogiada.
“O campo fala, o campo nos dá os recados que precisamos. No vestiário, fazemos a gestão das pessoas e das oportunidades da melhor forma possível. A orientação passada ao Valencia era para que ele seguisse pressionando. O Flamengo, sob a gestão de Filipe Luís, joga muito alto e usa a regra do impedimento a seu favor para encurtar o campo do adversário. Era um jogo em que, naturalmente, as virtudes do Valencia se encaixavam com o que o jogo pedia. Eles (Borré e Valencia) têm um casamento bom, com Borré flutuando e o Valencia buscando as profundidades.”, explicou Roger.
O gol do atacante marca o início de sua recuperação como artilheiro do Inter. O camisa 13 tem dez gols pelo Colorado no ano, sendo o maior goleador, à frente de Alan Patrick, Wesley e Borré, que vivem grandes fases em campo.