O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reduziu em 0,4% sua estimativa para a safra de grãos e leguminosas em 2024, para 295,1 milhões de toneladas. Se confirmada, será 6,4% inferior ao colhido em 2023.
Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de setembro, divulgado nesta terça-feira (13), a área a ser colhida é de 78,7 milhões de hectares, na safra atual. Isso significa aumento de 1,1% frente à área colhida em 2023.
O arroz, o milho e a soja representam 92,1% da estimativa da produção e respondem por 87,2% da área a ser colhida.
O instituto detalhou ainda que, na safra 2024 ante safra 2023, estão previstos acréscimos de 15,6% na área a ser colhida do algodão herbáceo (em caroço); de 5,4% na do arroz em casca; de 6,6% na do feijão; e de 3,3% na da soja. Em contrapartida, estão previstos declínios de 3,3% na área do milho (quedas de 9,3% no milho 1ª safra e de 1,4% no milho 2ª safra); de 11,9% na do trigo; e de 2,2% na do sorgo.
O IBGE informou ainda estimativas de produção, por produtos, para safra de 2024 bem como comparação com a safra de 2023. Em relação à produção, houve acréscimos de 14,2% para o algodão herbáceo (em caroço), de 2,4% para o arroz, de 5,5% para o feijão e de 9,0% para o trigo. Em contrapartida, houve decréscimos, de estimativa de produção na safra de 2024 ante safra 2023, de 4,9% para a soja, de 11,0% para o milho (reduções de 17,4% no milho de 1ª safra e de 9,3% no milho de 2ª safra) e de 8,7% para o sorgo.