Com a revisão para cima da Selic, em 10,75% ao ano, o Brasil se consolida na segunda posição do ranking de países com as maiores taxas de juros reiais do mundo, segundo relatório da MoneYou.
O país, com juros reais de 7,33%, fica apenas atrás da Rússia, primeira colocada com 9,05% de juros e acima de Turquia (5,47%), México (5,45%), Indonésia (4,37%) e Índia (3,08%).
Os juros reais são a conta considerando a taxa de juros descontada da inflação, e, mais do que a taxa bruta, é o número que de fato afeta a economia.
O cálculo considera tanto a inflação quanto os juros futuros, estimados pelo mercado para 12 meses à frente, já que é a tendência futura dessas duas variáveis o que realmente influencia tanto o andamento da economia quanto as decisões BC para a Selic.
Para a taxa brasileira, a metodologia usou a inflação projetada para os próximos 12 meses pelo mercado e coletada pelo Boletim Focus, que é de 4,1%. Também foi considerada a taxa de juros DI a mercado dos aproximados próximos 12 meses no vencimento mais líquido, em setembro de 2025.