O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva e é uma das principais causas de demência. O transtorno é caracterizado pela deterioração cognitiva e pela perda de memória, comprometendo as atividades diárias da vida e podendo levar a alterações comportamentais. No Brasil, a doença afeta 1,2 milhão de pessoas, segundo o Ministério da Saúde.
As causas para o surgimento da doença ainda são desconhecidas, mas especialistas e pesquisadores acreditam que esteja relacionada à genética. Além disso, diversos fatores estão associados a um maior risco de desenvolver a doença, como a idade, o histórico familiar, tabagismo, consumo excessivo de álcool e estilo de vida sedentário.
“Nós já sabemos que o hábito de fumar, de beber álcool diariamente, de ter uma dieta rica em gorduras trans, frituras, alimentos ultraprocessados e em carboidratos de alta combustão, como o açúcar, pode promover o estresse oxidativo das células”, explica Custódio Michailowsky, neurologista do Hospital Nove de julho, à CNN.
Segundo o especialista, esses hábitos aumentam a inflamação, promovendo o envelhecimento precoce das células do cérebro e o encurtamento de telômeros (a ponta dos cromossomos que protegem o DNA das células).
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