O Diário Oficial publicado na sexta-feira, 5, trouxe uma série de exonerações e rescisões de contratos em diversas frentes da Prefeitura de Palmas. Mais de 150 trabalhadores deixaram o Poder Executivo. Aparecem na lista professores, assessores, técnicos administrativos, assistentes, engenheiros, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, odontólogos, terapeutas ocupacionais, entre outros. As publicações aconteceram um dia depois do maior revés da gestão Cinthia Ribeiro (PSDB) na Câmara, que foi a rejeição aos pedidos de empréstimos que somavam R$ 663,7 milhões. Em nota, o Paço explicou que, pelo menos no âmbito da Saúde, as saídas foram em decorrência da nomeação dos servidores aprovados em concurso público, enquanto as demais foram para “atender às necessidades da administração pública”. Mas conforme apurado pela Coluna do CT, a decisão também foi política.
AUSENTES PUNIDOS
A retaliação aconteceu. Ausentes na votação sobre os empréstimos, os vereadores Pedro Cardoso (Republicanos) e Daniel Nascimento (Republicanos) perderam todos os cargos que tinham na prefeitura, mas não foram os únicos atingidos. Com menor intensidade, outros dois parlamentares também foram impactados: Júnior Brasão (PSB) e Iolanda Castro (Republicanos). Apesar de terem sido favoráveis aos projetos do Poder Executivo, os dois são de partidos que não estão na base da prefeita Cinthia Ribeiro. O PSB tem Carlos Amastha como pré-candidato, enquanto o Republicanos sinaliza apoio a deputada estadual Janad Valcari (PL). O nome da gestora para a disputa é o também deputado Júnior Geo (PSDB).
“Em atendimento à solicitação, a Prefeitura de Palmas informa que, no âmbito da Secretaria Municipal da Saúde (Semus), as rescisões contratuais foram em decorrência da nomeação dos servidores na última convocação do concurso do quadro da Saúde. Já as demais movimentações em outras pastas foram para atender às necessidades da administração pública, dentro do que determina a legislação.”
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