Os preços do suíno vivo e da carne suína iniciam julho em alta na maioria das regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP.
As valorizações mais intensas do vivo no mercado independente nos últimos dias foram verificadas nas praças do Sul do país.
Nesta quarta-feira (3/7), o indicador Cepea/Esalq para o suíno vivo apresentou, no Paraná, o preço médio de R$ 7,21 o quilo, alta de 4,49% desde o início de julho. Já em Santa Catarina, a cotação estava em R$ 6,77 o quilo, elevação acumulada de 3,83% no mesmo período.
Produtores locais consultados pelo Cepea afirmam que o cenário altista se deve à menor oferta de animais em peso ideal para abate e à demanda externa aquecida pela proteína brasileira – os estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul são os três maiores exportadores de produtos de origem suinícola.
Além disso, colaboradores do Cepea relatam que alguns frigoríficos mineiros e paulistas estão mais ativos no mercado, intensificando a aquisição de lotes extras de animais.
No mercado atacadista, pesquisas do Cepea mostram que o comportamento de preços da carne tem acompanhado o ritmo de alta do vivo, sinalizando uma demanda doméstica aquecida. O pagamento de salários de grande parte da população ocorre ainda nesta semana, elevando o poder de compra do consumidor.
Nesta quarta-feira, no atacado da Grande São Paulo, o indicador do Cepea registrou, para a carcaça suína especial, o preço médio de R$ 10,74 o quilo, alta de 2,68% desde o início do mês.
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