Marcelle, líbero da Seleção Brasileira e do Fluminense, revelou como foram os bastidores do vestiário do time brasileiro após eliminação para a Itália na semifinal do Mundial Feminino de Vôlei.
Em entrevista ao SporTV, a líbero expôs que chegou a passar mal após a derrota para a Itália, por 3 sets a 2, e apontou o sentimento frustração por não conquistar um título mundial inédito para o Brasil. A jogadora também destacou que a partida válida pela disputa da medalha de bronze contra o Japão foi de “superação”.
“Realmente, é um jogo de superação. Eu falo por mim, que eu imaginava que eu não ia conseguir jogar também (a disputa pelo terceiro lugar). Eu passei mal no vestiário de: ‘Caramba, tão perto’. A gente tinha certeza, era uma frustração mesmo, né, de que, ‘a gente vai conseguir dessa vez, vai ser diferente’”, iniciou.
“E ver essa oportunidade passando na nossa mão, eu falei: ‘cara, eu acho que não vou conseguir jogar’ (a disputa pelo terceiro lugar). É muito rápido, essa virada de chave tinha que ser muito rápido”, disse Marcelle.
‘Virada de chave’, conversa com Zé Roberto e time ‘fechado’
Na sequência, a jogadora de 23 anos ressaltou a rápida recuperação da equipe para uma “virada de chave” com foco na partida com o Japão. Adiante, Marcelle revelou que Zé Roberto conversou com as jogadoras em tom de motivação e apontou que o time brasileiro estava “fechado” em busca do bronze no Mundial.
“A gente tinha menos de 18 horas para se recuperar dessa derrota (para a Itália) e, para mim, a primeira derrota no Mundial, meu primeiro Mundial assim, foi muito doloroso. Mas a gente, mesmo assim, depois dessa derrota, a gente tava muito fechada. Vamos fazer dar certo, unidas ali. O Zé (Roberto Guimarães) também passando uma força. A derrota passou, bola para frente e esse terceiro lugar também era muito importante para gente”, começou.
“A gente tinha oportunidade de estar no pódio. Então, a gente tinha que virar essa chave. Passou, doeu, a gente sentiu, mas, agora, ‘bola para frente que esse terceiro lugar vai ser nosso’.