As vendas de flores em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, comemorado neste sábado (8/3), devem crescer 8% em 2024 em relação ao ano passado. A data vem ganhando relevância no calendário anual das celebrações que mais movimentam o mercado de flores e já ocupa a terceira posição no ranking de vendas, atrás apenas do Dia das Mães e do Dia dos Namorados.
Embora o Carnaval, que foi um pouco mais tarde este ano, tenha atrasado um pouco as vendas, “o fato de data cair em sábado é um bom porque as pessoas estão com mais tempo para compras”, avalia Renato Opitz, diretor do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor).
A comemoração do Dia da Mulher, que já representa 8% das vendas anuais de flores e plantas ornamentais em todo o País, deve registrar uma maior procura por rosas e orquídeas, que são umas das flores mais comercializadas nesta ocasião.
“As vendas de orquídeas vêm aumentando muito nos últimos anos”, conta o diretor. Ele explica que essas flores duram mais tempo, não são tão caras como já foram no passado e são fáceis de cuidar. “É um produto fácil de ser encontrado em supermercados e garden centers a preços bastante convidativos”, diz.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_afe5c125c3bb42f0b5ae633b58923923/internal_photos/bs/2024/b/M/XfuA5DTle4P3y2SoPaSw/5-1-.jpg)
Plantas ornamentais
Além das rosas e das orquídeas, as alstroemerias, as gypsophilas, os tangos e os ruscus também estão entre as preferidas para compor os buquês. “São mais de 400 espécies de flores, o que nos permite atender a todos os perfis de consumidor, desde os mais econômicos aos mais exigentes”, diz Optiz.
O presidente do Ibraflor destaca também um aumento na procura por plantas ornamentais nos últimos anos, como as suculentas, que continuam na moda. “São plantas fáceis de cuidar, resistentes e que se adaptam a diversos ambientes”, diz.
Preços e custos
O Ibraflor não faz estimativas sobre o faturamento das vendas nesta época do ano. No entanto, os preços ao consumidor devem ser similares aos registrados em igual período do ano passado, embora os produtores tenham tido aumento de custo de produção devido aos insumos, que são dolarizados.
O clima muito quente registrado nos últimos dois meses também demandou aumento da refrigeração das instalações e do consumo de água, fatores que vão diminuir um pouco a rentabilidade do floricultor.