Pesquisadores alertam que a vassourinha-de-botão, planta daninha comum na beira de estradas, se tornou um problema para agricultores em duas áreas importantes no cultivo de grãos : Mato Grosso e Matopiba, região formada por partes dos Estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
Um estudo desenvolvido em parceria entre a Embrapa Agrossilvipastoril, a Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) apontou três práticas fundamentais para o combate da espécie:
- Rotação de moléculas de herbicidas;
- Rotação de culturas;
- Uso de plantas de cobertura.
“O controle deve iniciar logo que se observam plantas nas beiras de estradas e talhões para que não se disseminem para o interior dos talhões. E, para isso, além da dessecação em pré-semeadura, ainda seria possível associar o manejo em pós-emergência de plantas adultas nas culturas da soja e milho nas bordas dos talhões”, destaca Fernanda Ikeda, uma das pesquisadoras envolvidas.
Um fator que pode intensificar a infestação e, como consequência, os prejuízos, é a demora na identificação da vassourinha-de-botão, completa a especialista da Embrapa. Isso porque, quando adulta, a planta daninha tem as sementes espalhadas pela área de cultivo e também consegue armazenar água e nutrientes nas raízes para sobreviver durante períodos mais secos.
O informativo da Embrapa com as informações detalhadas podem ser acessadas aqui.