A política protecionista adotada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, através de constantes revisões e imposições tarifárias não alcançará os objetivos pretendidos, segundo análise do economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale.
O especialista destaca que as mudanças tarifárias têm sido uma constante desde o início de 2025, incluindo adiamentos que se tornaram práticas regulares na estrutura tarifária americana. O Brasil, de maneira inesperada, foi o país mais impactado nos primeiros sete meses do ano com as maiores tarifas impostas pelos Estados Unidos.
Impactos negativos para economia americana
De acordo com o economista, as medidas não provocarão alterações significativas na balança comercial americana nem estimularão o retorno expressivo de indústrias para os Estados Unidos. Pelo contrário, a política errática de imposição de tarifas pode gerar efeitos adversos para o país.
Um dos principais pontos negativos destacados é a deterioração da imagem dos Estados Unidos como parceiro comercial confiável. Esta situação pode levar outros países a intensificarem o comércio entre si, reduzindo gradualmente as relações comerciais com os americanos.
Na avaliação final do especialista, o maior prejudicado por essa política protecionista será a própria economia americana, que tende a empobrecer como resultado das medidas implementadas por Trump.