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Na abertura da Bolsa de Chicago desta terça-feira (1/7), os contratos futuros de trigo registram alta após as recentes quedas. Os papéis com vencimento em setembro avançam 1,67%, sendo negociado a US$ 5,4725 por bushel. A valorização é influenciada por compras de oportunidade por parte dos investidores e pela nova desvalorização do dólar frente ao euro, favorecendo a competitividade das exportações dos Estados Unidos.
Além disso, a falta de umidade no norte das Grandes Planícies americanas, que afeta o desenvolvimento do trigo de primavera, contribui para o movimento de alta. Por outro lado, os ganhos são limitados pelas condições climáticas favoráveis à colheita do trigo de inverno no sul das Grandes Planícies e ao início da safra em grande parte da Europa, segundo a consultoria Granar.
Os contratos da soja para julho recuam 0,61%, cotados a US$ 10,1800 por bushel. A pressão vem dos estoques elevados nos Estados Unidos e do clima considerado positivo para o desenvolvimento das lavouras no Meio-Oeste americano. A ausência de compras da nova safra de soja dos EUA por parte da China, mesmo após a trégua comercial entre os dois países, também pesa sobre os preços, de acordo com a consultoria.
Já o milho para setembro opera em baixa de 0,61%, a US$ 4,0675 por bushel. A queda ocorre após o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) elevar de 70% para 73% a proporção das lavouras em condição boa ou excelente. A falta de acordos entre os EUA e países que buscam tratamento tarifário diferenciado antes do término da trégua comercial, previsto para 9 de julho, também influencia negativamente os preços.