Após uma adolescente de 15 anos pedir ajuda e relatar que sofreu agressões em um motel de Araguaína, norte do estado, três pessoas foram presas. Elas foram autuadas por crimes relacionados a lesão corporal, por submeter menor a exploração sexual, entre outros.
O caso aconteceu na manhã desta quarta-feira (29), e a jovem afirmou que outra adolescente teria a agredido. A denúncia foi feita após a vítima ir chorando até a portaria de um condomínio próximo do motel, que fica na Avenida Filadélfia, no Setor Vitória.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que quatro adultos e duas adolescentes foram conduzidos até a sede da 5ª Central de Atendimento da Polícia Civil em Araguaína, para analisar o que aconteceu dentro do motel.
Por envolver menores de idade, os nomes dos suspeitos não foram divulgados e, por isso, o g1 não teve acesso à defesa deles até a última atualização desta reportagem.
Estavam no local quatro homens, além de três mulheres, uma mulher trans e duas adolescentes, segundo informou a Polícia Militar no atendimento. A adolescente afirmou que foi levada contra sua vontade e que brigou com outra menor por não aceitar praticar relações sexuais com os outros envolvidos. Houve consumo de bebidas alcoólicas antes dessa briga, segundo a PM.
Uma ocorrência de lesão corporal foi registrada contra uma mulher que estava no local. Um dos homens, de 28 anos, foi indiciado por Importunação Sexual, Vias de Fato, tentativa de estupro, e fornecimento de bebida a criança ou adolescente. Outro por por fornecimento de bebida a criança ou adolescente.
Uma mulher trans que estava no quarto foi autuada pelos crimes de desacato, ameaça, resistência, por submeter criança ou adolescente à prostituição ou exploração sexual.
Após a apuração inicial, dois dos homens e a mulher trans foram levados para um presídio da cidade
O Conselho Tutelar acompanhou o procedimento policial com as jovens e acionou as famílias, que compareceram à delegacia e receberam as orientações sobre o caso. O órgão informou que vai continuar acompanhando a situação e aplicar as medidas de proteção cabíveis e fazer a devida comunicação ao Ministério Público.
O caso será investigado pela Delegacia de Atendimento à Vulneráveis (DAV) de Araguaína.







