Os gastos com transferências atingiram um valor recorde na janela de transferências, quando clubes de todo o mundo gastaram quase US$ 10 bilhões em transferências internacionais, informou a Fifa em um relatório divulgado nesta quarta-feira (3).
Os clubes registraram quase 12.000 transferências internacionais, com gastos totais aproximados de US$ 9,76 bilhões (cerca de R$ 53 bilhões), segundo a Fifa, representando um aumento de mais de 50% em comparação com o mesmo período de 2024.
O futebol feminino também quebrou recordes, com mais de 1.100 transferências internacionais, com gastos superiores a US$ 12 milhões (R$ 65 milhões).
O Orlando Pride contratou a ponta Lizbeth Ovalle, que se tornou a transferência mais cara do futebol feminino quando a mexicana se transferiu do Tigres Feminino, clube da Liga MX, por US$ 1,5 milhão (R$ 8 milhões).
“Observamos um mercado de transferências em pleno andamento tanto no futebol masculino quanto no feminino”, disse Emilio Garcia Silvero, Diretor Jurídico e de Conformidade da Fifa, em um comunicado.
“Embora este seja um acontecimento relevante no futebol masculino um ano antes da Copa do Mundo de 2026, o aumento nas transferências do futebol feminino é igualmente notável, pois confirma o crescimento exponencial do futebol feminino em nível de clubes.”
A Premier League inglesa esteve mais uma vez em destaque no mercado de transferências, gastando mais de US$ 3 bilhões (R$ 16 bilhões) em taxas de transferência nos últimos três meses.
Só os clubes alemães receberam US$ 893 milhões (R$ 4,8 bilhões) de seus colegas ingleses, com destaque para a transferência de Florian Wirtz do Bayer Leverkusen para o Liverpool, em um acordo avaliado em 116 milhões de libras (cerca de R$ 848 milhões) com acréscimos.
O Liverpool também contratou Hugo Ekitike, do Eintracht Frankfurt, enquanto o Newcastle United contratou o atacante alemão Nick Woltemade, do VfB Stuttgart, em um acordo recorde para o clube, com ambos os acordos totalizando 69 milhões de libras (R$ 504 milhões).
A Alemanha ficou em segundo lugar no gasto total, com US$ 980 milhões (R$ 5,3 bilhões), enquanto a Itália ficou em terceiro, com US$ 950 milhões (R$ 5,1 bilhões). Em termos de chegada de transferências, a Inglaterra teve 535 jogadores, seguida por Portugal (479) e Brasil (425).