Patricia Fregonesi/Governo do Tocantins
O rendimento médio mensal domiciliar per capita no Tocantins alcançou o maior valor desde o início da série histórica iniciada em 2012, chegando a R$ 1.725 em 2024, um crescimento de 11,72% em relação a 2023. Esse rendimento coloca o estado em 1º lugar no ranking de maior rendimento médio das regiões Norte e Nordeste; e o 13º rendimento do país. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na Região Norte, o Tocantins registrou a maior renda domiciliar per capita em 2024, com R$ 1.725; seguido por Rondônia (R$ 1.721), Roraima (R$ 1.513) e Amapá (R$ 1.509). Também apresentaram crescimento os estados do Acre (R$ 1.259), do Amazonas (R$ 1.231) e do Pará (R$ 1.326). Já no Nordeste, o maior rendimento foi observado no Rio Grande do Norte, com R$ 1.575; seguido por Sergipe (R$ 1.436), Pernambuco (R$ 1.412), Paraíba (R$ 1.363), Bahia (R$ 1.342) e Piauí (R$ 1.349). Completam a lista Alagoas (R$ 1.317), Ceará (R$ 1.210) e Maranhão (R$ 1.078).
O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, destaca que esse resultado é fruto do trabalho conjunto entre o Governo do Tocantins, o setor produtivo e a população. “Nosso compromisso é continuar fomentando a geração de emprego e renda, bem como melhorar ainda mais a qualidade de vida em todas as regiões do estado”, enfatiza o chefe do Executivo estadual.
“As ações estratégicas que o Governo do Tocantins desenvolve para melhorar as condições de vida dos tocantinenses e incentivar os negócios no estado trazem bons resultados como este divulgado pelo IBGE. Seguiremos trabalhando para que os índices sejam cada vez mais positivos”, ressalta o secretário de Estado do Planejamento e Orçamento, Sergislei de Moura.
Em 2024, na composição do rendimento, 76,8% era proveniente de rendimentos recebidos em todos os trabalhos, 14,6% de aposentadoria e pensões; e 5,2% de programas sociais do governo. Quanto ao nível de instrução, o maior rendimento habitualmente recebido em todos os trabalhos foi o do nível superior completo, com R$ 5.049; e o menor foi o sem instrução, com R$ 1.652.
No Tocantins, indivíduos na faixa de 50 a 59 anos apresentaram o maior rendimento médio mensal real habitualmente recebido em todos os trabalhos a preços médios do ano anterior, com R$ 3.493. Em seguida, estão os indivíduos de 60 anos ou mais, com R$ 3.361. As pessoas de 14 a 17 anos apresentaram o menor rendimento com R$ 1.152, logo após está o grupo entre 18 a 29 anos com R$ 2.184.
Concentração de renda
O índice de Gini é um parâmetro que mede a desigualdade que varia de 0 a 1, no qual quanto maior, mais desigual é. Para o Tocantins, o índice manteve-se constante na passagem de 2023 para 2024 no valor de 0,477, contudo, continua sendo o menor valor da série histórica.
Conforme o IBGE, a redução da desigualdade se deu nas classes de menor renda, devido ao crescimento da ocupação e do rendimento médio do trabalho, bem como os reajustes do salário-mínimo e o recebimento de benefícios de diferentes programas sociais do governo. Na Região Norte, o estado esteve na 3ª posição dos menores coeficientes.
Pnad Contínua
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua é divulgada pelo IBGE e se destina a fornecer informações contínuas sobre a inserção da população no mercado de trabalho, associadas a características demográficas e de educação. Além disso, fornece informações para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país; produz resultados anuais sobre temas permanentes da pesquisa; e investiga outros aspectos relevantes, selecionados de acordo com as necessidades de informação