O Tocantins alcançou um dos melhores desempenhos do Brasil no Ranking de Segurança Patrimonial 2025, divulgado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), aparecendo como 3º colocado nacionalmente e líder absoluto da Região Norte entre os estados com menor volume de roubos por 100 mil habitantes.
Com índice de 190,8 roubos por 100 mil habitantes, o estado se consolida entre os mais seguros do país em crimes patrimoniais, resultado que destaca o papel estratégico da Delegacia de Repressão a Roubos (DRR), especialmente em Araguaína, unidade que se tornou referência pela redução contínua e consistente dos índices de criminalidade.
O delegado titular da DRR em Araguaína, Fellipe Crivelaro, explica que os números refletem um trabalho técnico e orientado por métodos investigativos eficazes. “Os resultados demonstram a efetividade do modelo adotado pela divisão. A queda expressiva dos roubos ao longo dos últimos anos é fruto de investigação qualificada, inteligência policial, monitoramento de padrões criminosos e resposta rápida. Cada operação bem-sucedida e cada investigação concluída contribuem diretamente para esse cenário de maior segurança”, destacou.
O presidente em exercício do Sindicato dos Delegados de Polícia do Tocantins – Sindepol/TO, delegado Emerson Moura, reforça que o desempenho do estado evidencia o impacto institucional de uma unidade especializada forte e bem estruturada. “A DRR cumpre um papel essencial dentro do sistema de segurança pública. O resultado do ranking não é apenas um dado estatístico, mas a demonstração clara de como o trabalho técnico dos delegados e das equipes especializadas transforma a realidade da população”, afirmou.
DRR se destaca em premiações e práticas investigativas
Além de contribuir diretamente para o desempenho do Tocantins no ranking nacional, a divisão acumula reconhecimentos pela redução expressiva dos índices de roubos em Araguaína. Em 2024, a unidade conquistou o 2º lugar no Prêmio de Boas Práticas em Segurança Pública do Consórcio Brasil Central, com o projeto “Redução sem precedentes de crimes de roubo”. A iniciativa competiu com ações de Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Distrito Federal.
A delegacia foi criada em 2018, a partir de proposta apresentada pelo delegado Fellipe Crivelaro, com apoio do então delegado regional Bruno Boaventura, durante um período crítico em que Araguaína registrava média de 6,67 roubos por dia, totalizando 2.438 ocorrências no ano. Em 2024, até 10 de dezembro, esse número caiu para 305 roubos, uma redução de 87,5%, resultado de operações estratégicas, prisões qualificadas e cerca de 2 mil investigações concluídas.
A trajetória da Delegacia de Repressão a Roubos também recebeu contribuições significativas do delegado Breno Eduardo Campos Alves, que atuou na unidade por quatro anos, incorporando técnicas de inteligência criminal adquiridas em sua experiência na Polícia Civil de Minas Gerais.






