A coordenadora do Núcleo de Educação Escolar Quilombola e Educação para as Relações Étnico-Raciais (NEEQ-ERER) da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Karoline Rebouças, participou do 1º Seminário Internacional de Educação Quilombola e suas Confluências, realizado de 21 a 24 de outubro, em Recife (PE). Ela integrou o evento como representante da coordenação da Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (PNEERQ) no Tocantins.
A iniciativa foi promovida pelo Ministério da Educação (MEC) e reúne pesquisadores, gestores públicos, educadores e representantes de comunidades quilombolas do Brasil e de países latino-americanos. O seminário teve como objetivo discutir os avanços e desafios da educação quilombola e ampliar o diálogo sobre equidade racial e reconhecimento territorial. A ação integra as ações da Política Nacional de Equidade, que busca superar desigualdades étnico-raciais e combater o racismo nos ambientes educacionais, além de promover políticas voltadas à população quilombola.
Convidada pelo MEC, Karoline participou das discussões que integram a implementação e o fortalecimento da PNEERQ em todo o país. O Tocantins tem papel de destaque nesse processo por abrigar o povo Kalunga, reconhecido como o maior território quilombola do Brasil, além de desenvolver ações voltadas à valorização da identidade e ao fortalecimento da educação quilombola em diversas regiões do estado.
Nesse sentido, a coordenadora foi convida a fazer parte do Painel de Governança da Educação Escolar Quilombola, onde apresentou as experiências do Tocantins na Educação Escolar Quilombola. “Representar o Tocantins neste espaço é motivo de muito orgulho, especialmente por trazermos a experiência da Educação Escolar Quilombola construída em diálogo com as comunidades. Nosso estado tem o maior território quilombola do país, o dos Kalungas, e isso nos coloca uma grande responsabilidade na implementação de políticas que respeitem a história, a cultura e o modo de vida desses povos. O Seminário é uma oportunidade de fortalecer a PNEERQ e de reafirmar o compromisso coletivo com uma educação antirracista, inclusiva e verdadeiramente equitativa”, completou.
O encontro também contou com representantes de Honduras, Colômbia e Equador, que estão conhecendo de perto a experiência brasileira na PNEERQ e discutindo caminhos para o fortalecimento de políticas educacionais voltadas às comunidades negras rurais em seus países. Participaram, ainda, organizações sociais, instituições de ensino, pesquisa e extensão, além de gestores das esferas municipal, estadual e federal.





