O Tocantins, estado mais novo do Brasil, completa 37 anos no próximo domingo, 5 de outubro, com um marco histórico: a maior safra de grãos já registrada. Segundo a Conab, foram colhidas 9,17 milhões de toneladas no ciclo 2024/25, alta de 28,2% em relação à temporada passada. Mais do que números, o recorde mostra a força de um estado que vem se tornando uma potência agrícola na Região Norte, com impactos diretos na economia, no emprego e na vida das comunidades locais, ocupando hoje a 9ª posição no ranking nacional de produção. Parte desse avanço está ligada à logística. O tramo norte da Ferrovia Norte-Sul (FNS), operado pela VLI – companhia de soluções logísticas que opera ferrovias, portos e terminais –, conecta o agro tocantinense ao Porto do Itaqui (MA), por onde os grãos chegam a mercados internacionais. No Tocantins, os terminais de Porto Nacional e Palmeirante recebem e escoam grandes volumes de produtos como soja, milho, fertilizantes e combustíveis, fortalecendo o agronegócio local e movimentando fornecedores da região. Nos últimos cinco anos, a VLI investiu R$ 1,5 bilhão no Corredor Centro-Norte, em infraestrutura e manutenção da ferrovia, trazendo mais eficiência e segurança para o transporte dentro do estado. Em Palmeirante, o movimento no pico da safra chega a 600 carretas por dia, movimentando não apenas grãos, mas também empregos e oportunidades locais. “A ferrovia trouxe mais eficiência para a logística do Tocantins e também atraiu grandes indústrias para o estado, com investimentos de centenas de milhões de reais. Essa infraestrutura fortalece o agro, gera oportunidades para a população e ajuda a desenvolver toda a região”, afirma Diogo Serra, gerente do Terminal Integrador de Porto Nacional. Entre as muitas histórias que se cruzam com os trilhos da Ferrovia Norte-Sul está a de Domingos Portilho, natural de Lajeado. Ele começou na VLI em 2013 como controlador multimodal e hoje é supervisor de operações no Terminal Integrador de Porto Nacional. “Com a inauguração dos terminais grandes e modernos, mudou a escala do trabalho e da região. A ferrovia deu capacidade para o agro se expandir e para o setor logístico crescer junto. Para mim, foi marcante ver essa transformação acontecendo diante dos meus olhos”, relata. Além da dimensão econômica, a ferrovia tem impacto social direto no Tocantins. A VLI gera cerca de 300 empregos diretos e, em parceria com o Senai, fomenta a qualificação de jovens e trabalhadores para o setor logístico. Projetos como o Atitude Ambiental e o VLI Solidária aproximam a empresa das comunidades, promovendo educação ambiental, voluntariado e oportunidades para quem mais precisa. A VLI no Tocantins A VLI opera no Tocantins por meio do Corredor Norte, que une Porto Nacional (TO) ao sistema portuário de São Luís. O trajeto é percorrido por meio do tramo norte da Ferrovia Norte-Sul, controlado pela VLI, e pela Estrada de Ferro Carajás, onde a VLI opera por direito de passagem. A estrutura do corredor inclui três terminais intermodais, em Porto Nacional e Palmeirante, no Tocantins, e Porto Franco, no Maranhão. Nesses locais, a carga trazida por caminhões é carregada nas composições da companhia. Pelo Corredor Norte são transportadas cargas como grãos (milho e soja), fertilizantes e combustíveis, entre outros produtos. Sobre a VLI A VLI atua na integração de serviços logísticos por meio de ferrovias, portos e terminais intermodais. A empresa opera as ferrovias Norte Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA), além de terminais em pontos estratégicos como Santos (SP), São Luís (MA) e Vitória (ES). Presente nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste, a VLI conecta a produção nacional aos principais corredores logísticos do país. A VLI reafirma seu protagonismo ao conquistar, pela terceira vez, o topo do ranking Valor Inovação em Transporte e Logística — mantendo-se entre as líderes do setor por sete anos consecutivos. |
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