Apesar de a votação para taxar importados ter sido simbólica no Senado, 13 parlamentares se mostraram contrários à proposta.
Manifestaram contrariedade:
- Alessandro Vieira (MDB-SE);
- Carlos Portinho (PL-RJ);
- Cleitinho (Republicanos-MG);
- Eduardo Girão (Novo-CE);
- Flávio Bolsonaro (PL-RJ);
- Irajá (PSD-TO);
- Jaime Bagattoli (PL-RO);
- Marcos Rogério (PL-RO);
- Mecias de Jesus (Republicanos-RR);
- Rodrigo Cunha (Podemos-AL);
- Rogério Marinho (PL-RN);
- Romário (PL-RJ);
- Wilder Morais (PL-GO).
Nesta quarta-feira (5), o Senado aprovou um destaque apresentado por governistas que pedia a reinclusão de um “jabuti” que prevê a taxação de compras internacionais até US$ 50.
“Jabuti” é como são conhecidos trechos inseridos em projetos alheios ao seu conteúdo principal – neste caso, a taxação foi reincluída no projeto que cria o Mover.
A votação que decidiu pela reinclusão foi feita em votação simbólica, quando não há registro individual de votos.
“Não há placar em votação simbólica: só o resultado com o registro de votos contrários”, explicou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na sessão.
Destaque
O destaque foi apresentado pelos líderes do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), do PSD, Otto Alencar (BA), do MDB, Eduardo Braga (AM) e do PT, Beto Faro (PA).
Com o retorno ao texto, o projeto do Mover, que estabelece incentivos para a indústria automotiva, volta a prever a taxação de 20% sobre compras internacionais até US$ 50.
Na Câmara, o texto do Mover foi aprovado com o “jabuti” – e também em votação simbólica -, no final de maio.
No Senado, o relator do texto, Rodrigo Cunha (Podemos-AL), anunciou, na terça (4), a retirada do trecho – medida, agora, contrariada, após a aprovação do destaque.
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