A atriz Taís Araújo, 46, declarou a importância de viver a protagonista Raquel Acioli no remake de “Vale Tudo”. Em um novo vídeo, publicado no Instagram na terça-feira (1), a artista disse que a personagem chega em sua vida como um presente e imensa responsabilidade.
“Essa Raquel que nasce em mim agora, ela é muito mais que uma personagem, ela é um tributo. Um tributo vivo a milhões de mulheres brasileiras, que todos os dias acordam e fazem a vida acontecer. E elas fazem isso por elas, pelos seus, pelos seus amores, pelos seus afetos”, começou.
Na sequência, a atriz conta que a mocinha representa aquelas que diante do cansaço, da solidão e das injustiças ainda ousam sonhar. “E é mais que isso, ousam viver suas conquistas, suas felicidades, suas esperanças. A Raquel carrega a força vital que insiste em acreditar no amor, no crescimento, no afeto e no próprio brilho, mesmo quando o mundo inteiro parece não permitir!”.
“Eu gosto de dizer que ela é a coragem em movimento, e esse papel, ele chega até mim, Taís, como um presente, e uma responsabilidade imensa, no marco dos 30 anos da minha carreira. Eu faço 30 anos de televisão, e eu recebo essa personagem, na verdade como um espelho da força de tantas mulheres que, de alguma forma, se veem em mim, como inspiração, representatividade, e possibilidade. Então, eu recebo essa confiança com honra e com propósito”, continuou.Play Video
“Raquel sou eu, e eu sou todas nós. E, como artista, como mulher negra, como mulher brasileira, eu assumo esse lugar com verdade, entrega e com presença para que cada mulher chegue na sua casa depois de um dia exaustivo de trabalho, ligue a televisão, e possa se ver! Para que essa possa se reconhecer. Para que ela possa se sentir honrada. Sendo assim, isso não é só uma jornada artística. Ela é política, ela é afetiva, ela é ancestral. Ela é afirmação de que os nossos sonhos importam. Que o nosso amor importa. Que a gente tá aqui, sim, para ocupar os espaços, com coragem, mesmo quando o medo aparece, porque ele aparece”, admitiu.
Taís também pediu que Raquel seja farol e que ela continue sendo ponte “entre as dores e as potências. “Porque o que me trouxe até aqui, foi a coragem de sonhar, mesmo quando tudo parecia impossível. E é com essa mesma coragem, que eu sigo”, acrescentou. “Então, a Raquel, na verdade, ela é todas nós. E eu estou aqui pra honrar essa história”, concluiu.
