Um suspeito de envolvimento na morte do engenheiro Jorge Augusto Figueiredo Fagundes, de 30 anos, foi preso pela Polícia Civil do Pará. Ele foi localizado depois que a polícia descobriu diversas transferências via Pix da vítima para a conta do suspeito.
Jorge Augusto é de Alvorada, no sul do Tocantins. Ele tinha se mudado para o Pará em janeiro e estava desaparecido desde sábado (24). A suspeita da polícia paraense é de que ele tenha sido estrangulado com o próprio cinto depois de uma briga. O g1 não conseguiu contato com a defesa do investigado.
O suspeito do crime foi preso em flagrante nesta terça-feira (27), pela Polícia Civil de Vila dos Cabanos, em Barcarena. Em depoimento o homem confessou que passou a noite de sábado (24) para domingo (25) com Jorge e repassou um dos celulares dele para outra pessoa.
Corpo de Jorge Augusto Figueiras Fagundes foi reconhecido por um irmão policial — Foto: Divulgação/Polícia Militar do Pará
O suspeito também admitiu que Jorge Agusto estava morto e indicou onde o corpo estava escondido. Depois disso, a Polícia Civil recuperou o celular da vítima e encontrou o corpo em uma área da zona rural de Vila do Conde, em Barcarena.
A suspeita da polícia é de que o crime teria sido motivado por uma briga entre a vítima e dois homens que bebiam juntos. E acredita ainda, que o engenheiro tocantinense foi estrangulado com um cinto, mas a causa da morte só será confirmada pelo laudo de necropsia.
Além do celular, a polícia apreendeu o carro da vítima e outro aparelho telefônico. O local onde o corpo foi encontrado passou por perícia e imagens de câmeras de segurança foram coletadas para ajudar nas investigações.
O suspeito preso em flagrante foi mandado para cadeia e outro envolvido no crime está sendo procurado pela Polícia Civil. As investigações continuam para esclarecer todos os detalhes do crime e prender todos os responsáveis.
“A Polícia Civil que continua em diligências para solucionar completamente este crime, bem como para qualificar e prender o outro envolvido nos fatos”, disse o delegado Guilherme Traldi.
Denúncias podem ser feitas no Disque-Denúncia (181) ou pelo WhatsApp (91) 98115-9181. Não é preciso se identificar e a ligação é gratuita.
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