Os contratos do suco de laranja continuam suportados pelas tarifas norte-americanas e abrem o pregão desta segunda-feira (14/7) na bolsa de Nova York com alta de mais de 8%, a US$ 3,1200 por libra-peso. O forte ganho ocorre mesmo depois das valorizações de 6% na quinta-feira (10/7) e de 9,48% na sexta-feira (11/7). O mercado americano é destino de mais de 40% das exportações de suco de laranja brasileiro.
Já o mercado de café reage, abrindo as negociações dos contratos com entrega para setembro com alta de 3,16%. Os preços estão a US$ 2,9580 por libra-peso.
Depois de fechar em queda na véspera, mesmo sobre a pressão geopolítica dos anúncios tarifários de Trump a Brasil, UE e México, o mercado do arábica deve superar os 300 centavos de dólar por libra-peso nesta semana, de acordo com o analista americano Joseph Reiner. Para ele, o grão estava sem forças para voltar a testar níveis acima de 300 centavos, mas também criou um relativo bom suporte perto dos 285 centavos.
Por outro lado, a cadeia também espera para verificar se a volatilidade não é apenas uma questão técnica. Com isso, investidores aguardam para ver se haverá ponto de virada para a alta. Os temores de geadas e secas em regiões produtoras, como Minas Gerais e São Paulo, se dissipam e não devem oferecer risco no curto prazo, quando Brasil está na reta final da colheita.
No caso dos lotes de setembro do cacau, há leve queda, de 0,27%, com os preços a US$ 8.155 por tonelada.
No campo negativo também está o açúcar que recua 0,42%. Os preços dos papéis de outubro estão a 16,48 centavos de dólar por libra-peso.
O algodão de mesmo prazo, por sua vez, sobe 0,56% a 66,57 centavos de dólar por libra-peso. A dinâmica acompanha a alta do petróleo.