O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), intimou o defensor público-geral federal, da Defensoria Pública da União (DPU), a apresentar defesa prévia em nome do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), no prazo de 15 dias.
A determinação ocorre no âmbito de denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Eduardo e o influenciador Paulo Figueiredo pela prática do crime de coação no curso do processo.
Ambos estão nos Estados Unidos e as investigações são sobre tentativa de interferência no julgamento de ação penal contra Jair Bolsonaro (PL).
Na mesma data da denúncia, em 22 de setembro, Moraes determinou a notificação dos denunciados para oferecer resposta prévia à denúncia, no prazo de 15 dias.
No entanto, a tentativa de notificação de Eduardo foi infrutífera, conforme certificado por oficial de Justiça. Assim, Moraes pede que a DPU apresente defesa prévia.