A soja inicia a sessão desta quarta-feira (19/11) na bolsa de Chicago com desvalorização, em meio à realização de lucros após as altas acumuladas nas últimas semanas. Os contratos para dezembro recuam 0,91%, para US$ 11,4300 por bushel.
Ontem, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) confirmou a venda de 792 mil toneladas de soja da safra 2025/26 para a China, após rumores de mercado influenciarem as negociações. Com isso, o volume adquirido pelos chineses ultrapassa 1 milhão de toneladas. Segundo a consultoria Granar, a recuperação das cotações depende da continuidade das compras chinesas de soja norte-americana, que sustentam a expectativa de alcançar até 12 milhões de toneladas negociadas até o fim do ano.
Do lado baixista, o farelo pressiona as cotações, afetado pelo avanço contínuo da moagem de soja nos Estados Unidos.
Milho
O milho também opera em baixa, após duas sessões de leves altas. Os contratos para dezembro caem 0,63% para US$ 4,3400 por bushel, movimento associado à realização de lucros e à confirmação de uma safra recorde no último relatório do USDA, com oferta acima do esperado pelos operadores. A Granar observa que o ritmo de exportações segue firme e compatível com as necessidades do ciclo.
Trigo
O trigo, por sua vez, opera próximo à estabilidade. Os papéis para dezembro caem 0,09%, para US$ 5,4700 por bushel, devido ao cenário global de ampla oferta e do avanço da colheita no hemisfério sul. Especulações sobre possíveis compras chinesas do cereal norte-americano, no entanto, limitam as quedas.







