Escolhido ministro da secretaria de Comunicação da presidência, Sidônio Palmeira afirmou nesta quarta-feira (8) que irá manter o slogan do governo “União e Reconstrução” por entender que o Brasil “precisa disso”. O publicitário, no entanto, antecipou que promoverá novas campanhas com outras mensagens.
Sidônio falou com jornalistas após cerimônia do 8 de janeiro, no Palácio do Planalto. Escolhido para melhorar a comunicação do governo, foi questionado sobre os discursos de improviso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Evitou críticas. Disse que “jamais irá puxar a orelha do presidente” por conta disso.
Sidônio repetiu que não gosta de ser chamado de marqueteiro. E que, na condição de publicitário, irá fazer uma análise da estratégia de comunicação do governo para que seja menos visto como “analógico”.
“(Ser) marqueteiro é vender o peixe, independentemente do peixe que seja […] O governo tem muitos feitos para mostrar”, resumiu.
O novo ministro também afirmou que “a decisão da Meta é um problema para a democracia”. Nesta terça-feira (7), a Meta anunciou o encerramento de seu programa de checagem de fatos nos Estados Unidos e a sua substituição por um sistema de “Notas da Comunidade” semelhante ao que é utilizado pela plataforma X, antigo Twitter, de propriedade de Elon Musk.