A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) realizou na segunda-feira, 03, webconferência de esclarecimentos sobre os testes rápidos de dengue, coordenada pela Gerência de Vigilância das Arboviroses (GVA/SVS/SES-TO). O encontro teve o objetivo de orientar os profissionais da Atenção Primária, Média e Alta Complexidade, e Vigilância Epidemiológica tocantinense, que atuarão na administração dos testes rápidos da dengue, para orientar quanto às técnicas e recomendações necessárias à utilização, resultados e sanar dúvidas.
A SES-TO recebeu, pela primeira vez do Ministério da Saúde (MS), 18.100 testes rápidos de dengue que serão utilizados para triagem do paciente que apresenta sintomas da doença. Antes os diagnósticos eram realizados apenas com testes de biologia molecular e o sorológico, realizados nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACENs).
Com os testes rápidos, a população conta com mais um tipo de exame, que proporcionará tratamento com mais agilidade, evitando agravamento da doença. Além das Unidades Básicas de Saúde (UBS), os testes serão distribuídos para todos os hospitais estaduais e nas unidades do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI).
Segundo a gerente de Vigilância das Arboviroses da SES-TO, Christiane Bueno, “o encontro online teve o objetivo de trazer maiores esclarecimentos sobre os testes rápidos de dengue NS1, que foram distribuídos aos estados. Trouxemos orientações para as equipes que atuam na atenção à saúde em relação ao uso desses testes rápidos, sobre a interpretação dos resultados, como deve ser feita. Nós temos uma preocupação grande porque esses testes não são diagnósticos confirmatórios, eles são testes de triagem, então um resultado negativo ele não descarta o caso”.
“Por isso os profissionais devem estar atentos à definição de caso suspeito. Na clínica, ela é soberana. Então, diante de um caso negativo, eles ainda assim devem conduzir o paciente, como um caso suspeito. Também falamos como devem ser registradas essas informações dos testes rápidos nas fichas de notificação, e no sistema oficial de notificação”, ressaltou a gerente.
O coordenador de Vigilância Epidemiológica da SEMUS/Gurupi, Halex Cavalcante Coutinho, participou do encontro online e afirmou que “na reunião falaram sobre a questão da distribuição, sobre a metodologia, explicaram como devem ser inseridas as informações na notificação e muitas outras orientações, eu gostei muito”.