João Guilherme Lobasz/Governo do Tocantins
A Secretaria da Segurança Pública do Tocantins (SSP/TO), por meio da Escola Superior de Polícia Civil (Espol), realizou a abertura da 1ª edição do Curso de Cadeia de Custódia. O evento é promovido através de uma parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e tem o objetivo de capacitar profissionais no processo de rastreio e preservação de evidências em investigações criminais.
A solenidade de abertura foi no auditório da Delegacia Geral da Polícia Civil contou com a presença de policiais civis, militares, bombeiros, peritos e outros profissionais da área da segurança pública. A Dra Beatriz Marques de Jesus Figueiredo, Coordenadora-Geral de Monitoramento e Tecnologia da Diretoria do Sistema Único de Segurança Pública do MJSP, fez a palestra de abertura.
O tema da palestra foi “Feminicídio: Perícia Criminal e Valor Jurídico da Prova Material”. A palestrante é autora de um livro de mesmo nome, que discorre sobre a importância da preservação, rastreabilidade e admissibilidade dos vestígios. Os casos estudados são de feminicídios registrados no Distrito Federal.
“Esse é um tema que me é muito caro. Fico feliz em ver que o Tocantins também pensa nessa pauta com muito afinco, porque é um assunto que não pode ser ignorado”, comentou a palestrante na abertura do evento.
O Curso de Cadeia de Custódia segue até o próximo dia 9 de agosto, com aulas em diversos temas e professores vindos de outros estados para fazer a capacitação. Os participantes contarão com oficinas práticas, simulações e material técnico.
Após a realização da palestra, a Dra Beatriz Marques de Jesus Figueiredo visitou a sede da SSP/TO e conversou com o secretário de Segurança Pública Bruno Azevedo. Também participaram da reunião o delegado-geral da Polícia Civil, Claudemir Luiz Ferreira, o delegado-geral adjunto, Jeter Aires, a superintendente de Segurança Integrada, Maria de Fátima Holanda, a diretora da ESPOL, Heloisa Helena Freire Godinho, o diretor de Perícia Criminal, Wanderson Santana Rocha e a oficial investigadora Priscila Bittar.