Rogério de Oliveira/Governo do Tocantins
Uma reunião na sede da Secretaria de Segurança Pública do Tocantins debateu estratégias para estabelecer um canal de diálogo sobre a atuação e o papel dos psicólogos e assistentes sociais no âmbito da Polícia Civil do Tocantins, na tarde desta terça-feira, 2.
O encontro reuniu o secretário de Estado da Segurança Pública, Bruno Azevedo, o delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Jeter Aires, e representantes da Coordenadoria do Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, da Defensoria Pública, do Conselho Regional de Psicologia (CRP 23) e do Conselho Regional de Serviço Social (CRESS).
Durante a reunião, a defensora pública, Elisa Maria Pinto de Souza e os demais representantes pleitearam, junto ao gestor da SSP/TO, que seja realizado um estudo para incluir os cargos de psicólogo e assistentes social, nas funções de peritos, para que possam atuar dentro da estrutura das Unidades policiais. A demanda visa fortalecer e aumentar a atuação desse tipo de profissional que é de suma importância em procedimentos policiais que necessitem de escuta especializada e situação que envolvem vítimas e autores em situação de vulnerabilidade psicológica e que, portanto, necessitam de acompanhamento especializado no ambiente policial.
Reforçando a importância do tema proposto, os representantes também pediram ao secretário para que examine a necessidade de promover curso de capacitação para delegados e delegadas que atuam, sobretudo, nas Centrais de Atendimento 24 horas. A ideia é garantir que estejam plenamente aptos para lidar com situações que envolvem a coleta de depoimentos de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
O secretário Bruno se mostrou muito atento às demandas específicas apresentadas e debateu junto aos participantes, sobre a importância de implementar nos quadros da Polícia Civil do Tocantins, psicólogos e assistentes sociais que possam , de fato, integrar a instituição por meio de concurso público.
“Nós vamos estudar essa demanda com muito carinho e destinar a atenção devida. Nesse intento, vou apresentar a ideia à Superintendência da Polícia Científica a fim de discutirmos sua viabilidade nesse momento, haja vista a existência de leis estabelecendo a necessidade de equipes multidisciplinares de atendimento, principalmente à vulneráveis, crianças, adolescentes e mulheres”, destacou o secretário.
O gestor da SSP/TO também frisou que a questão da escuta especializada, do depoimento especializado, de crianças e adolescentes, apresentada durante a reunião será criteriosamente analisada. “Vamos buscar a capacitação dos delegados de polícia que atuam nessas áreas, para que possamos dar cumprimento integral da lei nesse quesito”. destacou
Participantes
Além da defensora pública, Elisa Maria, também participaram da reunião, a psicóloga Lais Karolinny Almeida Amaral, que além de representante do Conselho Regional de Psicologia é a presidente eleita do órgão. Arivandre Tavares, psicólogo Conselheiro Presidente do CRP 23, Aurora Moraes dos Santos Silva, presidente do Conselho de Serviço Social e Hugo Moura, assessor jurídico CRESS-TO