Visando reduzir os casos de Leishmaniose Visceral e contribuir com a saúde das pessoas e dos cães que são os principais reservatórios, a Prefeitura Municipal de Lajeado por meio da Secretaria Municipal de Saúde deu início ao projeto de controle da doença que vem registrando maior incidência na zona urbana.
O projeto é uma parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde, Ministério da Saúde e Secretaria de Estado da Saúde. Conforme a Prefeitura de Lajeado, com a parceria, cerca de 280 animais receberão uma coleira antiparasitária contendo substância que afasta e mata o mosquito-palha, sendo o vetor. “A adoção dessa nova estratégia para combater a Leishmaniose vai diminuir os casos em humanos.” Destacou o veterinário Severiano Neto.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que o encoleiramento ocorrerá no terceiro sábado de março e que na oportunidade serão realizadas coletas de sangue dos animais para possíveis diagnósticos. Conforme a pasta, antes haverá reuniões para informar a comunidade. “O termo saúde é muito vasto, são muitos os caminhos que podemos tomar para beneficiar a comunidade. E o que temos feito é buscar valorizar os trabalhos da saúde única, sendo o caminho que abrange a saúde do homem, animal e ambiente. Esse projeto é um exemplo dessa valorização, estamos buscando aumentar a proteção da sociedade, protegendo os animais que são os reservatórios e, ao mesmo tempo, fazendo a classificação do risco ambiental para a transmissão da doença. É importante frisarmos a atuação do conselho municipal de Saúde, que acompanhou, debateu e aprovou os gastos que teremos com o projeto, trabalhando junto com a secretaria para o bem maior da comunidade. Projetos como esses devem ser abraçados pela comunidade, afinal de contas, é para ela que estamos trabalhando e buscando sempre o melhor.” Disse o secretário de saúde de Lajeado, Danilo Marinho.
Outros cuidados.
Segundo a Secretaria, existem outros cuidados importantes que a população precisa ficar atenda e colaborar:
Dar um destino correto aos resíduos sólidos que podem servir de criadouro para o mosquito;
Uso de inseticidas no ambiente;
Colocar telas em janelas e portas;
Seguir as orientações do médico-veterinário, sendo o profissional que fornece todas as informações necessárias.
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