Um clássico da língua portuguesa que confunde as pessoas na hora de escrever são os diferentes “porquês”. Existem quatro formas de escrever a palavra e cada uma tem o momento certo de ser usado: “porque”, “por que”, “por quê” e “porquê”.
Para quem vai prestar o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) ou outro vestibular, é importante ficar atento para não perder pontos na redação, na avaliação da gramática.
Saiba quando usar cada palavra:
Por que
Quando o “por que” estiver separado e sem acento, ele deve ser utilizado sempre no começo de uma pergunta. Ele tem o sentido de “por qual razão” ou “por qual motivo”. Por exemplo:
- Por que você não foi à festa ontem?
- Por que a maioria das pessoas é destra e não canhota?
Porque
Quando a palavra estiver junta e sem acento, ela deve ser usada na resposta para ligar duas orações, sendo que a segunda tem a justificativa da primeira. Em geral, pode ser substituída por “pois”. Exemplo:
- Eu não fui à festa porque tive um compromisso.
- Eu errei o exercício porque confundi o conceito de raio e diâmetro.
Por quê
O “por quê” separado e com acento sempre tem o sentido de “por qual razão” ou “por qual motivo”. Sempre é usado no final da frase.
- Não sei por quê!
- Ele estava triste por quê?
Porquê
Esta palavra funciona como um substantivo que significa “razão” ou “motivo”. Costuma vir acompanhado de um artigo (“o” ou “um”). Exemplo:
- Ninguém entendeu o porquê da sua reação.
- Tocha Olímpica não apaga na chuva; entenda o porquê.