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Reversão de procedimentos estéticos ganha força, mas nem sempre é possível

De preenchimentos dissolvidos a próteses retiradas, cresce a demanda por desfazer intervenções; entenda o que está por trás desse comportamento

CNN por CNN
01/08/2025
em Saúde
Tempo de leitura: 6 minutos
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Reversão de procedimentos estéticos ganha força, mas nem sempre é possível

Imagem genérica de procedimento estético • Visoot Uthairam/GettyImages

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Após a onda de preenchimentos faciais e outras mudanças em diferentes partes do corpo, tem crescido a busca por reverter procedimentos estéticos que já foram considerados sinônimo de beleza. Impulsionado por celebridades e influenciadores, o movimento sugere uma mudança nos padrões e na forma como o corpo é percebido.

No Brasil, dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética reforçam essa tendência: as remoções de próteses mamárias mais que dobraram entre 2019 e 2023, saltando de 19.355 procedimentos para 41.314 em quatro anos. O retorno ao natural também aparece nas intervenções faciais. Segundo a Associação Britânica de Cirurgiões Plásticos Estéticos, houve uma queda de 27% na procura por preenchimentos faciais em 2023 em relação ao ano anterior no Reino Unido.

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Nos Estados Unidos, a Academia Americana de Cirurgia Plástica Facial registrou uma redução de 14% nas aplicações de preenchimentos em 2022 comparado a 2021. Já a Sociedade Americana de Cirurgia Plástica Estética relatou um aumento de 57% na procura por dissoluções desses procedimentos entre 2020 e 2021.

Embora não existam dados oficiais sobre reversão de procedimentos estéticos no Brasil, especialistas relatam um aumento expressivo na procura por esse tipo de intervenção. Segundo o dermatologista Daniel Coimbra, coordenador do Departamento de Cosmiatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o crescimento se concentra especialmente em casos de preenchimentos aplicados de forma inadequada — algo comum na onda de procedimentos que prometem a “harmonização facial”.

“Muitas vezes, ela é realizada sem critérios técnicos, com produtos de baixa qualidade ou por profissionais não qualificados, o que traz riscos à saúde e à autoestima dos pacientes”, resume Coimbra.

Segundo o dermatologista da SBD, os procedimentos mais frequentemente revertidos envolvem preenchedores de ácido hialurônico, principalmente quando aplicados em excesso, em regiões anatômicas inadequadas ou com a promessa de transformar traços faciais. Os preenchimentos em lábios, olheiras e mandíbula estão entre os que mais motivam a busca por hialuronidase, enzima usada para dissolver o ácido hialurônico.

Uma das principais razões para a reversão dos procedimentos é a sensação de que a harmonização facial acaba, paradoxalmente, deixando o rosto menos natural. De acordo com o cirurgião plástico Murillo Fraga, do Einstein Hospital Israelita, o principal grupo que procura esse tipo de correção tem entre 40 e 55 anos. “A realização de procedimentos não cirúrgicos em série acaba por deixar o rosto mais artificial. Esses pacientes não se enxergam mais”, relata Fraga.

Complicações e reações adversas

Problemas de saúde também estão entre os motivos que levam pessoas a buscar a reversão. O cirurgião plástico do Einstein observa que os procedimentos mais recorrentes em seu consultório envolvem preenchedores de ácido hialurônico aplicados nas pálpebras, nos lábios e na mandíbula. “Apesar de ser absorvível, o ácido hialurônico pode atrair água e causar um edema crônico”, alerta.

Mas há casos mais complexos, especialmente quando foram utilizados materiais permanentes que não respondem a enzimas como a hialuronidase. São exemplos substâncias como o polimetilmetacrilato (PMMA) e o silicone. “Esses casos são difíceis, porque esses produtos se entremeiam nos tecidos e não é possível fazer a retirada completa”, afirma Murillo Fraga. Além dos preenchedores, o uso crescente de bioestimuladores tem gerado complicações, como nódulos — uma reação do organismo à substância que às vezes exige intervenção cirúrgica.

Próteses mamárias também podem causar efeitos adversos e levar ao explante. Um dos fatores é a síndrome autoimune induzida por adjuvantes (ASIA), conhecida como “doença do silicone”, associada a sintomas como dores musculares, fadiga crônica, ansiedade e inflamações sistêmicas. Outras complicações conhecidas são a contratura capsular e a ruptura das próteses.

Insatisfação persistente

Fatores psicológicos e de identidade também podem estar por trás da decisão de reverter procedimentos estéticos — especialmente quando a nova aparência deixa de corresponder à autoimagem da pessoa. “Em casos em que o indivíduo somente se arrependeu, acredito que ele possa simplesmente não ter se reconhecido com a mudança pós-intervenção e deseje voltar ao que era”, analisa a psicóloga clínica Rogéria Taragano, coordenadora do Atendimento Ambulatorial em Anorexia Nervosa, do serviço de psicologia do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (IPq-HCFMUSP).

No entanto, o fenômeno pode ser mais complexo quando envolve uma insatisfação persistente, o que pode indicar a presença de transtornos psicológicos subjacentes. O principal é o transtorno dismórfico corporal (TDC), uma condição psicológica em que o paciente vivencia uma avaliação negativa sobre sua imagem (facial, corporal ou ambas, ou mesmo somente em relação a partes específicas do corpo), com intenso sofrimento psíquico e respostas emocionais que podem incluir vergonha, aversão, ódio, ansiedade e até nojo em relação ao corpo. “Tais sentimentos podem levar inclusive a comportamentos autolesivos e pensamentos suicidas”, observa Taragano.

Dados quantitativos corroboram a prevalência significativa do TDC em ambientes de clínicas estéticas. Uma meta-análise publicada na Revista Brasileira de Cirurgia Plástica revelou que cerca de 12,5% dos pacientes candidatos ou submetidos a procedimentos estéticos apresentavam diagnóstico do transtorno, percentual muito superior à estimativa na população geral, que gira em torno de 2%.

Outro fator relevante é o impacto das redes sociais e filtros presentes em plataformas como Instagram e TikTok na percepção corporal das pessoas, especialmente as mais jovens e vulneráveis psicologicamente. “O efeito negativo [dos filtros] tem sido bastante significativo, como observamos em nosso trabalho clínico”, afirma Rogéria Taragano.

“São indivíduos que tendem a comparar a própria imagem real com aquelas manipuladas das redes sociais, modificadas inclusive através de inteligência artificial. Com isso, vivenciam elevados níveis de insatisfação corporal, perfeccionismo, baixa autoestima, reclusão social, ansiedade e sintomas de depressão.”

Nem tudo pode ser revertido

A busca crescente por reversões de procedimentos estéticos representa desafios técnicos e éticos para os profissionais de saúde. Para o dermatologista da SBD, uma das principais dificuldades está no desconhecimento sobre o produto previamente aplicado, a quantidade usada e a profundidade da aplicação. “Muitas vezes, o paciente não sabe qual substância foi usada, se é absorvível ou permanente e em que áreas ela foi injetada. Além disso, uma aplicação mal feita pode comprometer os planos anatômicos da face, gerar fibroses e assimetrias de difícil correção”, diz Daniel Coimbra.

Em muitos casos, a reversão completa não é possível, especialmente quando envolve biopolímeros ou materiais não aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Mesmo quando o produto utilizado foi o ácido hialurônico, fazer a reversão pode demandar muitas sessões de hialuronidase e não reverter completamente, pois sua aplicação em excesso pode levar a alterações nos tecidos injetados”, adverte o dermatologista.

A orientação adequada dos pacientes é outro desafio. Para Murillo Fraga, esse papel deve ser do médico, que precisa agir com ética e transparência ao indicar os procedimentos mais apropriados para cada faixa etária. “Envolve também dizer a verdade: depois de uma determinada alteração, não dá para continuar insistindo em procedimentos não cirúrgicos”, afirma o cirurgião do Einstein. “Esse é o ponto fundamental: quando existe uma perda do posicionamento anatômico das estruturas, não há nenhuma tecnologia capaz de devolver a anatomia para o local correto novamente.”

Esse cuidado se torna ainda mais importante diante da regulamentação sobre quem está autorizado a realizar essas intervenções. No Brasil, diferentes categorias profissionais — como dentistas, biomédicos, farmacêuticos e fisioterapeutas — têm autorização para realizar procedimentos minimamente invasivos, como aplicação de ácido hialurônico e toxina botulínica, mediante certificações específicas de seus conselhos profissionais. Essa diversidade amplia o acesso, mas dificulta a fiscalização uniforme da qualidade e segurança das aplicações.

“A responsabilidade ética do médico está em recusar intervenções desnecessárias e identificar possíveis sinais de transtornos de autoimagem, como a dismorfia corporal”, defende o especialista da SBD. “A consulta médica deve ser mais do que técnica: é um momento de escuta, orientação e construção conjunta de objetivos realistas. O bom profissional não realiza o que o paciente ‘pede’; ele propõe o que o paciente realmente precisa.”

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