Os preços dos medicamentos vendidos em farmácias e drogarias terão um teto de preços, com reajuste máximo de 5,06%. Com a mudança, é preciso estar atento a como economizar na compra dos remédios.
A maioria dos medicamentos comercializados no país, com preços regulados, está sujeita ao reajuste. No entanto, a recomposição dos valores ocorre de forma gradual, podendo ser aplicada progressivamente até março de 2026, quando a CMED estabelecerá um novo ajuste.
A variação do preço dos medicamentos pode acontecer dependendo da rede de farmácia, do bairro ou da cidade, explica Eduardo Bomfim Machado, professor de Gestão, Preços e Distribuição da UniArnaldo Centro Universitário, de Belo Horizonte.
O especialista afirma que a busca pela compra de remédios pode acontecer em momentos de dor ou enfermidade, situação em que a conveniência é priorizada.
Uma das alternativas é buscar por comprar na internet, geralmente com menos custo, mas com entrega mais demorada.
“A pesquisa online serve como parâmetro para o consumidor ir até uma farmácia física e verificar se os preços estão dentro do orçamento ou muito acima dele”, diz Machado.
O professor da UniArnaldo pontua uma série de dicas para comparar preços das farmácias antes da compra:
- Pesquise o preço na internet e fique atento para pontos como frete grátis e data de entrega;
- Aproveite descontos e programas de fidelidade, pois muitos estabelecimentos oferecem benefícios para clientes cadastrados;
- Compre genéricos ou biossimilares, que possuem eficácia comprovada e preços mais acessíveis;
- Use programas governamentais, como o Farmácia Popular, além das UBSs, que disponibilizam gratuitamente diversos medicamentos via SUS;
- Compre em maior quantidade quando possível, pois algumas farmácias oferecem descontos na compra de mais de uma unidade, desde que o medicamento tenha validade longa e seja de uso contínuo.