O governo federal, por meio do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), atualizou os registros de produtos fitossanitários para o setor da noz-pecã. Desde a movimentação da cadeia produtiva, iniciada em 2018, até agora, 25 produtos tiveram sua autorização de extensão publicada no Diário Oficial da União.
Em 2018, quando se iniciaram as negociações da classe, a nogueira-pecã não era reconhecida pelo Mapa como cultura com produtos fitossanitários reconhecidos. Visando mudar este cenário, a Embrapa, Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan), Câmara Setorial da Nogueira-Pecã e o programa Pró-Pecã do governo do Estado do Rio Grande do Sul se uniram para incluir a espécie no ‘Culturas de Suporte Fitossanitário Insuficiente’, também conhecido como grupo dos ‘Minor Crops’.
A partir deste passo, passou a ser possível que as empresas fizessem a extensão de uso, registrando produtos para que pudessem ser manejados na pecanicultura.
O presidente do IBPecan, Eduardo Basso destacou a conquista do setor como importante passo para um aumento da produtividade dos pomares, em especial no rio Grande do Sul. Segundo ele, a expectativa é que seja possível um aumento dos atuais 800 quilos por hectare para cerca de 1.500 quilos por hectare. “Um momento bem importante e que com certeza vai trazer resultados para pecanicultores de todo o Brasil”, afirmou.