A produção industrial brasileira avançou 0,1% em outubro deste ano, na comparação com o mês anterior, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (2/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O que aconteceu
- Em outubro, segundo o levantamento, a produção industrial do país registrou alta de 0,1%, na comparação mensal, na série com ajuste sazonal.
- Em relação ao mesmo período do ano passado, o setor teve uma queda de 0,5%.
- No acumulado de 2025 até outubro, a produção industrial teve alta de 0,8%.
- No período de 12 meses até outubro, o aumento na produção foi de 0,9%.
- Na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral registrou alta de 0,1% no período de três meses encerrado em outubro deste ano, na comparação com o mês anterior.
Divisão por categorias
De acordo com os dados do IBGE, três das quatro grandes categorias econômicas e 12 dos 25 segmentos industriais pesquisados tiveram crescimento na produção em outubro.
Entre as atividades monitoradas, a principal influência positiva veio das indústrias extrativas, que avançou 3,6% em outubro de 2025. O resultado interrompeu dois meses consecutivos de resultados negativos, período em que acumulou redução de 1,7%.
Também influenciaram positivamente o resultado: setores de produtos alimentícios (0,9%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (2,0%), de produtos químicos (1,3%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (4,1%) e de confecção de artigos do vestuário e acessórios (3,8%).
Por outro lado, entre as atividades cuja produção recuou em outubro, destaque para produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,9%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (10,8%).
Grandes categorias econômicas
Entre as atividades monitoradas, em outubro na comparação com o mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal, se destacaram bens de consumo duráveis, com avanço de 2,7% contra um recuo de 1,3% no mês anterior.
Os setores produtores de bens de capital (1,0%) e de bens de consumo semi e não duráveis (1,0%) avançaram. O primeiro acumulou ganho de 1,4% em dois meses seguidos; e o segundo voltou a crescer após registrar redução de 0,1% em setembro.
O destaque negativo ficou para o segmento de bens intermediários, com retração de 0,8%. Em setembro deste ano, a perda verificada foi de 0,4%.







