A Prefeitura de Palmas finalizou duas concorrências públicas para a contratação de empresas responsáveis pela execução de obras na área da saúde, viabilizadas por meio do Programa de Aceleração do Crescimento, o Novo PAC 2023–2026. As obras envolvem a construção de um Centro de Parto Normal Peri-Hospitalar (CPNp) e de uma unidade de Atenção Especializada, a Policlínica da Região Sul. Para a construção dos dois equipamentos serão investidos, respectivamente, R$ 6.164.292,40 e R$ 15.899.000,00, um total de R$ 22 milhões. O resultado final das concorrências foi publicado no Diário Oficial nº 3857, da última segunda-feira, 15.
Para a secretária municipal de Saúde, Dhieine Caminski, os investimentos fortalecem a rede pública de forma planejada. “Essas obras permitirão ampliar a capacidade de atendimento e organizar melhor os serviços, garantindo que a população tenha acesso a estruturas adequadas e integradas à rede de saúde do Município”, afirmou.
A secretária ainda ressalta que a atuação da Prefeitura de Palmas, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), envolve a identificação das demandas assistenciais, a captação de recursos federais e a condução dos processos administrativos e licitatórios necessários para a execução das obras. “Esse trabalho técnico é fundamental para assegurar que os investimentos previstos no PAC sejam efetivamente convertidos em serviços e estruturas que atendam às necessidades da população.”
Novas unidades
O Centro de Parto Normal Peri-Hospitalar (CPNp) será uma unidade voltada ao atendimento de gestantes de baixo risco, com estrutura específica para partos normais, integrada à rede hospitalar. Esse modelo contribui para a redução de intervenções desnecessárias, melhora o acompanhamento do parto e amplia as opções de atendimento na rede pública, garantindo retaguarda hospitalar quando necessário.
Já a Policlínica da Região Sul será uma unidade de Atenção Especializada destinada à oferta de consultas, exames e atendimentos ambulatoriais. A implantação da policlínica tende a reduzir a sobrecarga de unidades hospitalares e a diminuir o tempo de espera por atendimentos especializados, organizando a demanda da região sul da cidade.
Texto: Gabriela Letrari
Edição: Juliana Matos







