A demanda por carne suína está baixa no mercado doméstico, segundo apontam levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Esse contexto passou a pressionar os valores de negociação do animal vivo e da carne – que registraram certa estabilidade por três semanas.
Nesta quarta-feira (16/7), o indicador Cepea/Esalq registrou a cotação de R$ 7,98 o quilo do suíno vivo no Paraná, uma queda de 2,44% desde o início do mês. Em Santa Catarina, o preço médio foi de R$ 7,94 o quilo, recuo de 1,98% no acumulado de julho.
No mercado atacadista da Grande São Paulo, a carcaça suína especial estava cotada a R$ 12,38 o quilo, uma queda de 1,75% desde o início do mês.
Segundo agentes consultados pelo Cepea, a reduzida demanda pode estar atrelada ao período de férias escolares. Para as próximas semanas, agentes estão temerosos de que o avanço da segunda quinzena de julho reforce o movimento de queda nos preços da carne e, consequentemente, do animal vivo, tendo em vista que esse período do mês já é tipicamente marcado pela fraca procura no varejo.