Diante dos volumes da terceira safra, a oferta de feijão segue alta, sobretudo nas regiões de Goiás e de Minas Gerais. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), mesmo com a maior disponibilidade, o ritmo de comercialização se manteve lento, com empacotadores realizando reposições graduais.
Quanto aos preços, recuaram na maioria das regiões monitoradas pelo Cepea, pressionados pela seletividade dos compradores e pela preferência por lotes de melhor qualidade. Na sexta-feira, no centro e no noroeste de Goiás, a cotação do feijão-carioca de melhor qualidade estava em R$ 206,24 a saca de 60 quilos, uma queda diária de 2,82%. Em Sorriso (MT), a saca era cotada a R$ 197,12, recuo diário de 2,51%.
Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), no acumulado dos últimos 12 meses (de agosto de 2024 a julho de 2025), as exportações brasileiras de feijão totalizaram 438,69 mil toneladas. Somente em julho, foram 83,44 mil toneladas escoadas pelo Brasil. Já as importações de feijão somaram apenas 16,5 mil toneladas em 12 meses.