Os preços do feijão apresentam movimentos distintos, com as variações sendo influenciadas especialmente pela qualidade do grão, informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Os valores dos grãos de maior qualidade estão firmes em várias praças, sustentados pela oferta limitada de grão com bom padrão. Já as cotações dos feijões comerciais estão em queda, pressionadas pelo maior volume disponível, sobretudo de lotes de menor qualidade.
Na sexta-feira (13/6), em Itapeva (SP), o feijão-carioca de maior qualidade estava cotado a R$ 273,68 a saca de 60 quilos. Já o grão comercial apresentava o preço médio de R$ 195,96 a saca.
Em relatório divulgado neste mês, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indica que a safra brasileira 2024/25 de feijão deve somar 3,17 milhões de toneladas, queda de 0,8% frente à anterior.
A primeira safra, já concluída, teve produção 12,8% maior que a anterior e somou 1,06 milhão de toneladas. A segunda safra, em andamento, deve ser 7,3% menor, devendo totalizar também 1,36 milhão de toneladas. Já a terceira safra, que avança nas regiões irrigadas, está estimada pela Conab para ser 5,1% inferior, com a colheita projetada em 749,6 mil toneladas.