Com a proximidade do final do ano, agentes vêm se afastando gradativamente das negociações envolvendo o algodão em pluma no mercado de balcão, voltando as atenções aos carregamentos, aponta do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Ainda assim, as cotações encontram suporte na postura firme de vendedores ativos e na presença de compradores com necessidade imediata de aquisição.
Nesta terça-feira (16/12), o indicador Cepea/Esalq para o algodão em pluma registrou o preço médio de R$ 3,4722 a libra-peso, uma queda de 0,16% no acumulado desde o início de dezembro.
Segundo pesquisadores, enquanto parte da demanda sinaliza aguardar a retomada das atividades no próximo ano, outros compradores seguem adquirindo o produto para recebimento no início de 2026, tanto a preços fixos quanto atrelados ao Indicador Cepea/Esalq ou à bolsa de Nova York.
No campo, produtores acompanham atentamente as condições climáticas e o desenvolvimento das lavouras, incluindo a fase final da soja, que antecede o cultivo do algodão de segunda safra. Segundo dados divulgados neste mês pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção brasileira de algodão pode somar 3,96 milhões de toneladas na temporada 2025/26, sendo 2,9% abaixo da anterior. Esse resultado se deve ao limitado crescimento de 0,7% na área cultivada frente à safra 2024/25.





