Outubro terminou com a cotação do boi gordo firme e em alta, sustentada pela exportação e pela oferta limitada. O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) destaca que compradores que precisam cumprir as escalas de abate – na maioria dos casos, de sete dias – acabam cedendo à pressão de vendedores e pagando valores mais altos pela arroba.
Segundo a Scot Consultoria, nesta sexta-feira, nas praças de Araçatuba (SP) e Barretos (SP), referências para o mercado, a cotação do boi gordo e do “boi China” subiram R$ 2, respectivamente para R$ 317 e R$ 322 a arroba no pagamento a prazo. O preço da vaca subiu R$ 4, para R$ 295 a arroba, e o da novilha aumentou R$ 5, para R$ 310 a arroba.
No mês, as cotações da arroba nas praças paulistas subiram R$ 15 para o boi gordo, o “boi China” e a vaca gorda. Já a cotação da novilha aumentou R$ 20 por arroba. Das 33 regiões monitoradas pela Scot, 27 tiveram estabilidade nesta sexta-feira. Além das duas praças paulistas, também foram registradas altas em Goiânia (GO), oeste da Bahia, Redenção (PA) e norte do Tocantins.
Com a virada do mês – marcada pelo recebimento de salários, do pagamento da primeira parcela do 13º, além das esperadas contratações temporárias em novembro -, o mercado deverá ser de firmeza, destaca a Scot.
Além da oferta limitada, valorizações da carne com osso no atacado também tem favorecido as altas observadas no boi. Em São Paulo, segundo o Cepea, a cotação da carcaça casada bovina teve aumento de 5% no acumulado de outubro, motivada principalmente pelo traseiro.







