Ao longo da primeira semana de dezembro, o mercado pecuário no Estado de São Paulo registrou altas de R$ 2 a arroba para o boi gordo e de R$ 1 para o “boi China”, segundo dados da Scot Consultoria. Para a vaca e a novilha, a cotação não mudou. Essas valorizações foram fundamentadas pela boa demanda por carne bovina no mercado doméstico e pelo bom desempenho das exportações, somados a uma oferta de boiadas que atendia à demanda, mas sem excedentes.
Contudo, nesta sexta-feira (5/12), os negócios tiveram ritmo mais lento, movimento comum para o dia da semana. Frigoríficos com escalas mais alongadas ofertavam valores abaixo da referência, mas a ponta vendedora se manteve firme nos preços pedidos. Com isso, os preços ficaram estáveis na comparação feita dia a dia. A cotação do boi gordo seguiu a R$ 322 a arroba para o pagamento a prazo nas praças de Araçatuba (SP) e Barretos (SP), referências para mercado.
Das 33 regiões monitoradas pela Scot, os preços permaneceram estáveis em 30 praças nesta sexta-feira. Apenas em Marabá (PA) e Redenção (PA) registraram quedas, enquanto no sul do Tocantins as cotações subiram.
Segundo a Scot, para a segunda semana do mês, o viés era de preços firmes e demanda consistente. O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informa que os frigoríficos, especialmente os de maior porte, já estão com boa parte das escalas feitas para as duas próximas semanas e têm negociado pouco no mercado de balcão, forçando os preços.
Porém, ainda há algumas indústrias com escala curta. Esses frigoríficos, a depender da necessidade, pagam valor pedido pelo pecuarista, mas, em geral, têm adquirido lotes nos patamares que já vinham sendo praticados.







