O mercado pecuário encerrou a semana com estabilidade na maior parte do Brasil. A maioria dos compradores já havia saídos dos negócios na quinta-feira (11/12), em decorrência das escalas de abate alongadas, informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Das 33 regiões monitoradas pela Scot Consultoria, 28 não tiveram alterações nas cotações do boi gordo nesta sexta-feira (12/12). Foram registradas quedas de valores em Dourados (MS), Campo Grande (MS) e sul da Bahia. Já no Triângulo Mineiro e no sul de Minas Gerais, os preços subiram.
No Estado de São Paulo, após a queda de R$ 1 nos preços do boi gordo registrada nesta quinta-feira, o mercado abriu estável, sem mudanças nos valores na comparação diária, informa a Scot. Em Araçatuba (SP) e Barretos (SP), a cotação do boi segue em R$ 321 a arroba para o pagamento a prazo.
Nas praças paulistas, as escalas de abates atendem, em média, a dez dias. Segundo a Scot, a oferta de boiadas atende à demanda.
Em relação aos confinamentos, dados do Cepea e da Tortuga/DSM indicam que a viabilidade econômica da engorda intensiva deve seguir positiva no primeiro trimestre de 2026. A rentabilidade média projetada é de 7,54% para os abates programados para janeiro, fevereiro e março (considerando a “média Brasil”).
Segundo o Cepea, esse resultado é endossado basicamente pelo alinhamento favorável de dois fatores principais. O primeiro são os custos de produção controlados, principalmente no que diz respeito aos gastos com a dieta. O outro fator é a receita firme, com a expectativa de preços sustentados para o boi gordo no início do ano reforçando a margem da operação.






