O preço da soja voltou ao patamar de R$ 140 a saca de 60 quilos no Porto de Paranaguá (PR), com os prêmios de exportação compensando a queda das cotações internacionais na bolsa de Chicago. O indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), com base no terminal portuário, acumula alta de 1,75% até a terça-feira (11/6), quando ficou em R$ 140,20 a saca.
Na terça-feira, o contrato de soja para julho em Chicago caiu 0,86% e fechou a US$ 11,78 o bushel, com o mercado à espera das novas projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Analistas de mercado consultados pelo The Wall Street Journal indicaram a expectativa de que o relatório mensal de oferta e demanda traga uma redução no número para a safra brasileira 2023/24.
Enquanto isso, os prêmios de exportação permanecem no campo positivo, com ágio em todas as posições de entrega em 2024, de acordo com o Sim Consult. Para julho de 2024, o diferencial está em US$ 0,48 por bushel sobre a cotação na bolsa. Para agosto deste ano, o valor está em US$ 0,60 sobre Chicago.
“A referência em Paranaguá registrou estabilidade, com o recuo na CBOT compensado pela força dos prêmios de exportação”, informa a consultoria Agrifatto, em boletim de mercado.
O indicador do Cepea com base na média dos negócios no Estado do Paraná acumula alta de 1,25% até o dia 11 de junho, quando ficou em R$ 134,93 a saca de 60 quilos. Em Mato Grosso, a média do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) ficou em R$ 118,51 a saca na terça-feira.
Em outras regiões do Brasil, levantamento da Scor Consultoria indica soja valendo R$ 122 a saca e, Luís Eduardo Magalhães (BA); R$ 125 em Rio Verde (GO); R$ 120 em Balsas (MA); R$ 123 no Triângulo Mineiro, mesmo valor de Dourados (MS). Nos portos de Santos (SP) e Rio Grande (RS), a saca é cotada a R$ 140.
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