O preço da soja começou a semana em alta no Brasil. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a saca de 60 quilos encerrou a segunda-feira (21/7) cotada a R$ 138,11 no Porto de Paranaguá, alta de 0,25%.
Em outras regiões, levantamento da consultoria AgRural apontou saca a R$ 119 em Luís Eduardo Magalhães (BA); R$ 121,50 em Rio Verde (GO); R$ 123,50 em Balsas (MA); R$ 125,50 no Triângulo Mineiro e R$ 120 em Dourados (MS). Nos portos, o grão vale R$ 139 em Santos (SP) e R$ 136,50 em Rio Grande (RS).
Os pesquisadores do Cepea destacam que a firme demanda por esmagamento sustenta as cotações do grão. O que limita o movimento de alta é a oferta global elevada, que tem efeito baixista no mercado brasileiro e no exterior.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) projeta uma safra 2025/26 de 427,68 milhões de toneladas de soja. A produção na temporada 2024/25 é estimada pelo governo dos Estados Unidos em 421,99 milhões de toneladas.
No Brasil, a estimativa de colheita recorde e de alta no processamento devem levar a um crescimento de 11% na cadeia produtiva do grão e do biodiesel, informam o Cepea e a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).
O movimento dos preços no mercado interno foi contrário ao da bolsa de Chicago na segunda-feira. No mercado futuro americano, a soja com vencimento para agosto fechou a US$ 10,15 por bushel, baixa de 1,24% ou de US$ 0,1250.